Conheceu o sucesso mundial como escritora antes dos vinte anos de idade. Foi amiga, entre outros, de Tennessee Williams, Orson Welles, Sartre e François Mitterrand. Infelizmente nenhum destes a acompanhou na época de sua morte, afundada em dívidas, doente e solitária.
Françoise Quoirez ficou mundialmente conhecida como Françoise Sagan, pseudônimo retirado de uma obra de Proust. Conheceu o sucesso ainda garota quando, aos 18 anos, escreveu em sete semanas a sua primeira e mais consagrada obra: Bonjour Tristesse que só nos Estados Unidos vendeu um milhão de exemplares. Na ocasião, o grande escritor católico François Mauriac saudou-a, na primeira página do jornal Le Figaro, como um "pequeno monstro encantador".
A esse título seguiram-se mais de cinquenta trabalhos entre romances, peças teatrais e autobiografias.
Nascida em Cajarac mudou-se aos 10 anos com a família para Paris onde permaneceu grande parte de sua vida. Casou-se duas vezes, com Guy Schoeller e Bob Westhof, mas os dois casamentos acabaram em divórcio, entretanto Françoise manteve uma longa relação com uma companheira, a estilista Peggy Roche.
Durante a vida manteve, também, outros amantes como o casado Bernard Frank e a editora da versão francesa da revista playboy Annick Geille.
Costumava viajar para os Estados Unidos onde muitas vezes foi vista com Truman Capote e a atriz Ava Gardener.
Sagan também era conhecida por seus inúmeros vícios e por sua forma peculiar de levar a vida, comumente dirigia o seu Jaguar para jogar em Monte Carlo e nos anos noventa foi condenada por uso de cocaína. Chegou a ficar em coma por algum tempo na sequência de um acidente de carro com seu Aston Martin.
Encontrou a morte aos 69 anos afundada em dívidas, doente e solitária vivendo seus últimos 4 anos da caridade de bons amigos. As drogas, o alcoolismo e o imposto de renda consumiram a sua fortuna, Françoise chegou até mesmo a ser condenada a um ano de prisão por enganar o fisco, ao que um de seus amigos escreveu: Ela deve ao Estado, mas a França deve-lhe muito mais.
Sagan foi uma mulher de esquerda, activista, inteligente e sensível considerada por muitos como a ultima existencialista. Extraordinária escritora criou um estilo fluido e transparente que se tornou escola e abriu caminho para escritoras como Anne Wiazemsky (a neta de François Mauriac) a Camille Laurens.
Sagan costumava dizer: “o que falta à nossa época é a gratuidade, fazer algo por nada.”. Apesar de famosa sofria de uma estranha solidão interior e nunca teve o talento reconhecido pela crítica, entretanto figuras importantes celebravam seu talento, tal como o presidente Francês Jacques Chirac que declarou: “Com a sua morte (Sagan), a França perde uma de suas mais brilhantes e sensíveis escritoras – uma figura iminente de nossa história literária.”
Françoise Sagan faleceu com um coágulo no pulmão em Honfleur, Calvados no dia 24 de setembro de 2004, mas deixou como herança um conjunto extenso de obras brilhantes.
Françoise Quoirez ficou mundialmente conhecida como Françoise Sagan, pseudônimo retirado de uma obra de Proust. Conheceu o sucesso ainda garota quando, aos 18 anos, escreveu em sete semanas a sua primeira e mais consagrada obra: Bonjour Tristesse que só nos Estados Unidos vendeu um milhão de exemplares. Na ocasião, o grande escritor católico François Mauriac saudou-a, na primeira página do jornal Le Figaro, como um "pequeno monstro encantador".
A esse título seguiram-se mais de cinquenta trabalhos entre romances, peças teatrais e autobiografias.
Nascida em Cajarac mudou-se aos 10 anos com a família para Paris onde permaneceu grande parte de sua vida. Casou-se duas vezes, com Guy Schoeller e Bob Westhof, mas os dois casamentos acabaram em divórcio, entretanto Françoise manteve uma longa relação com uma companheira, a estilista Peggy Roche.
Durante a vida manteve, também, outros amantes como o casado Bernard Frank e a editora da versão francesa da revista playboy Annick Geille.
Costumava viajar para os Estados Unidos onde muitas vezes foi vista com Truman Capote e a atriz Ava Gardener.
Sagan também era conhecida por seus inúmeros vícios e por sua forma peculiar de levar a vida, comumente dirigia o seu Jaguar para jogar em Monte Carlo e nos anos noventa foi condenada por uso de cocaína. Chegou a ficar em coma por algum tempo na sequência de um acidente de carro com seu Aston Martin.
Encontrou a morte aos 69 anos afundada em dívidas, doente e solitária vivendo seus últimos 4 anos da caridade de bons amigos. As drogas, o alcoolismo e o imposto de renda consumiram a sua fortuna, Françoise chegou até mesmo a ser condenada a um ano de prisão por enganar o fisco, ao que um de seus amigos escreveu: Ela deve ao Estado, mas a França deve-lhe muito mais.
Sagan foi uma mulher de esquerda, activista, inteligente e sensível considerada por muitos como a ultima existencialista. Extraordinária escritora criou um estilo fluido e transparente que se tornou escola e abriu caminho para escritoras como Anne Wiazemsky (a neta de François Mauriac) a Camille Laurens.
Sagan costumava dizer: “o que falta à nossa época é a gratuidade, fazer algo por nada.”. Apesar de famosa sofria de uma estranha solidão interior e nunca teve o talento reconhecido pela crítica, entretanto figuras importantes celebravam seu talento, tal como o presidente Francês Jacques Chirac que declarou: “Com a sua morte (Sagan), a França perde uma de suas mais brilhantes e sensíveis escritoras – uma figura iminente de nossa história literária.”
Françoise Sagan faleceu com um coágulo no pulmão em Honfleur, Calvados no dia 24 de setembro de 2004, mas deixou como herança um conjunto extenso de obras brilhantes.